Você já viu uma placa de aviso, de propaganda,de instrução e acabou dando muita risada?
É isto que vamos fazer aqui: coletar placas pelo Brasil,com a ajuda de vocês, leitores, que poderão enviá-las
para o meu e-mail. Vamos comentá-las e aprender Português de uma forma divertida.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tente ler esta palavra


A palavra que nos chama a atenção nesse aviso é preferêncial (com acento), o que a torna proparoxítona, de difícil pronúncia. A pessoa que elaborou esse aviso mostrou que tem noção da regra de acentuação das palavras paroxítonas terminadas em ditongo, como a palavra PREFERÊNCIA, de onde, aliás, vem a palavra PREFERENCIAL (sem acento). 
EM TEMPO: a pessoa conhece também a regra de acentuação das proparoxítonas,já que não se esqueceu do acento em ÚNICA.  

Crase sim, crase não


Uma das regras do uso do acento grave, indicativo da crase, diz que "não se usa crase antes de verbo". É muito fácil entender por quê. Vejamos: a crase só ocorre quando há uma preposição "a" pedida por um verbo + um artigo definido feminino "a", admitido por uma palavra feminina, é claro.
Assim :
"A empresa aérea ofereceu a  + a passageira um assento melhor."
O verbo oferecer pede a preposição "a" (alguém oferece a alguém ).
A palavra "passageira" é feminina, logo, admite o artigo feminino "a".
A fusão de "a" preposição e "a" artigo chama-se crase.
Verbo, como no caso da placa acima, não admite artigo, logo, não admite crase.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Haver ...novamente


Há uma tendência  muito frequente de flexionar o verbo haver, fazendo a concordância com a palavra que o sucede, como se essa palavra fosse o sujeito. O verbo haver, nesse caso, com sentido de existir é impessoal, logo, permanece na 3a. pessoa do singular. A palavra "eleições" não é sujeito do verbo , mas sim objeto direto. Não existe concordância entre verbo e objeto. A frase correta fica assim:
"É preciso amar as pessoas como se não HOUVESSE eleições."
E eu concordo plenamente!


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Político Sincero


Em tempos de eleição, a pergunta que não quer calar é: "Em quem vou votar? Quem é o Político Sincero. que merece meu voto?" É difícil saber...
Mas é fácil saber como se originaram as palavras "Político" e "Sincero".
A primeira vem do grego "Politikos" (cívico), que vem de "Polites" (cidadão), que vem de "Polis" (cidade).
A segunda tem mais de uma versão para sua origem. A mais interessante é esta:
Os escultores desonestos da Antiga Roma costumavam recobrir as imperfeições de suas esculturas com cera, ou "cum cera", para vender mais facilmente. Os escultores honestos, por sua vez, ao vender suas obras, procurando valorizá-las, avisavam ao comprador que elas eram "sine cera", ou seja, eram verdadeiras, sem cera, sinceras e honestas.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MARIO


No texto acima, extraído de um livreto de programação de uma instituição que eu frequento e de que gosto demais, há uma inadequação na conjugação do verbo "mediar". Esse verbo é irregular. Ele termina em IAR, mas se conjuga como os verbos terminados em EAR. Há um número pequeno de verbos que se conjugam da mesma forma e existe uma dica para memorizá-los.Veja:
Mediar
Ansiar
     Remediar
     Incendiar
Odiar
Temos aí um acróstico (MARIO), formado pelas primeiras letras dos cinco verbos, que vai ajudar a memorizá-los mais facilmente.
Ah! e afinal, como se conjugam?
No Presente do Indicativo, assim:
Eu medeio/ anseio/remedeio/incendeio/odeio
Tu medeias/anseias/remedeias/incendeias/odeias
Ele medeia/anseia/remedeia/incendeia/odeia
*Nós mediamos/ansiamos/remediamos/incendiamos/odiamos
*Vós mediais/ansiais/remediais/incendiais/odiais
Eles medeiam/anseiam/remedeiam/incendeiam/odeiam
Repare que na 1a. e 2a. pessoa do plural (*), a conjugação volta à forma regular.

O texto tem também uma vírgula mal colocada no seguinte trecho:
"daí que, o debate tanto sobre a comunicação quanto sobre a cultura  deva se deslocar dos meios para as mediações,..."
O correto é: "daí que o debate, tanto sobre a comunicação quanto sobre a cultura,deva se deslocar dos meios para as mediações,..",visto que o trecho entre vírgulas (sublinhado) está se interpondo entre o sujeito (debate) e o predicado (deva se deslocar...)



quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Possuir e Ter



Os verbos POSSUIR e TER são, muitas vezes, usados inadequadamente, como nessa placa que vimos no mesmo sanatório, já citado em outro post. Ela diz que o CISTOSCÓPIO possui um sistema de lentes. O verbo Possuir significa "ter a posse de algo", o que não é o caso aqui. "Alguém possui um belo carro", "Carolina tem belos olhos verdes", "O cistoscópio tem um sistema de lentes." A diferença é sutil entre os dois verbos, mas é preciso percebê-la para não se equivocar ao escrever.

domingo, 7 de setembro de 2014

Ah! o verbo haver...


Num antigo sanatório desativado, em minha cidade, há uma exposição de equipamentos e paineis explicativos sobre os procedimentos postos em prática, no século passado, com os pacientes ali internados. O que nos interessa nesse post é o último parágrafo do texto no painel de vidro.
"Essa prática cirúrgica não podia ser realizada em todos os tuberculosos, pois haviam condições específicas. As lesões tinham que ser recentes e localizadas no lóbulo superior do pulmão."
O verbo "haver" nessa frase é impessoal, logo não poderia estar no plural. "Condições específicas" não é sujeito do verbo haver, e sim objeto direto.
Há ainda um problema de coesão que pode ser corrigido com dois-pontos. Assim: "Essa prática cirúrgica não podia ser realizada em todos os tuberculosos, pois havia condições específicas: as lesões tinham que ser recentes e localizadas no lóbulo superior do pulmão."
Então vamos gravar: verbo haver, sem sujeito, fica sempre na 3a. pessoa do singular.Assim:
                                                       Há muitos problemas para resolver.
                                                       Havia muitas fotos naquela caixa.
                                                       Houve grandes manifestações no ano passado.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Para quem? para todos...



Em latim, língua que deu origem às línguas românicas ou neolatinas, as palavras tinham declinações e terminações que indicavam sua função na oração: sujeito, objeto direto, objeto indireto, vocativo, etc.
A palavra OMNIS é um pronome indefinido, que significa TODOS. A sua forma para o objeto indireto é OMNIBUS e sua tradução é PARA TODOS. Daí veio o nosso "ônibus", meio de transporte para todos. Não é interessante? O latim, língua morta, não está tão morta assim...E ainda, em inglês, sabemos que "ônibus" é "bus" (ibus era a terminação do ablativo, cuja função era objeto indireto). Vejam como o estudo de Etimologia é fascinante, porque vamos conhecendo a história de cada palavra, as mudanças na forma e nos sentidos, os diferentes usos e como elas chegaram até os dias atuais. 

Você fala "salas comerciais é alugada"?


Mais uma vez, o erro de concordância com voz passiva pronominal... Já falamos sobre isso em outra placa, mas vamos repetir: quando o verbo é transitivo direto (aquele que pergunta "o quê" ou "quem", como por exemplo "Eu comprei...o quê?" "Eu encontrei ...quem?") , na transformação para voz passiva pronominal (com pronome "se), o verbo deve concordar com o sujeito. Então teremos: "Aluga-se sala comercial" que corresponde a "Sala comercial é alugada" ou "Alugam-se salas comerciais" que corresponde a "Salas comerciais são alugadas". No primeiro exemplo, temos sujeito e verbo no singular e no segundo, sujeito e verbo no plural. Fácil, não é?

domingo, 31 de agosto de 2014

Visitando o cemitério...

                                

Visitando o cemitério de minha cidade,deparei-me com essa placa. Muitos podem perguntar: "O que há de errado com ela?" No primeiro momento, nada. Entende-se o aviso. Mas ela poderia ser melhorada, se fosse corrigida a  falta de paralelismo. E o que é paralelismo?  Isso tem a ver com paralelas? Sim, o paralelismo é a maneira mais organizada de estruturar os segmentos de uma frase, de maneira paralela, levando em conta os aspectos sintático, semântico,e rítmico. Vejamos alguns exemplos. No "Eclesiastes", na Bíblia temos os versos:
Há tempo de matar, e tempo de sarar.
Há tempo de chorar,e tempo de sorrir.
Esses versos mostram paralelismo sintático e rítmico.
Um exemplo de falta de paralelismo semântico: "Era um aluno interessado não só em Filosofia,mas também em estudos históricos e literários." Corrigindo: "Era um aluno interessado não só em Filosofia, mas também em História e Literatura."
Voltando à nossa placa, podemos melhorá-la assim: "Solicitamos, por favor, aos clientes e visitantes que não coloquem flores artificiais sobre os jazigos e que não toquem nas orquídeas, caso elas não lhes pertençam." Melhorou, não?

Que exagero!


Essa placa apresenta um número exagerado de erros ortográficos e apresenta também uma contradição que nos leva a crer que os erros foram propositais, talvez para fazer graça e chamar a atenção das pessoas... Sabe-se lá se não é uma estratégia de marketing do proprietário do restaurante...tudo é possível...rs
Mas vamos ao que interessa: é interessante notar que a pessoa, autora da placa, conhece as regras de acentuação, porque acentuou corretamente a palavra "cardápio", paroxítona terminada em ditongo "io". Aí está a contradição: como uma pessoa que acentua corretamente, pode cometer erros tão grosseiros na ortografia? Todas as palavras contêm erros: SALADA, PROMOÇÃO, ARROZ, FEIJÃO, BATATA DOCE, CARNE DE PANELA COZIDA e CALABRESA ACEBOLADA.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Tapioca e Língua


Li muitas opiniões sobre essa imagem. Grande parte delas diz que "não importam os erros, o que importa é a comunicação, que o vendedor não teve oportunidade  de estudar, etc". Não podemos ir aos extremos. Um texto bem escrito é um cartão de visita para qualquer produto. Nossa intenção aqui não é julgar, é apenas registrar os fatos curiosos e comentá-los. A mensagem ficaria correta e agregaria valor ao produto, se fosse escrita assim: "Tapioca feita na hora. Quem não pediu, peça." O particípio de "fazer" é "feito" ("feita", no caso). O verbo "pedir" é irregular. No presente do indicativo suas formas são: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem. No presente do subjuntivo são: peça, peças, peça, peçamos,peçais, peçam. No imperativo (tempo do texto em questão): pede, peça, peçamos, pedi, peçam. 

domingo, 27 de julho de 2014

Que flor é essa?


Alguém ouviu cantar o galo sem saber onde... A palavra correta é "AFRODISÍACO", mas o autor da placa entendeu "a flôr de zíaco", sem saber realmente o significado. Isso ocorre bastante na linguagem oral.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

hehe esse tá orível!


 

Aqui temos um anúncio de vendas escrito por alguém que não foi alfabetizado como devia, tantos são os erros.
No início "vende-se" deveria ser "vendem-se", já que são várias coisas a serem vendidas. Ao enumerar uma série de coisas, devemos usar vírgulas e não traços. Como se trata de um cartaz, podemos apenas organizar os elementos numa lista, assim:
                                                          Vendem-se:
                                                           * uma cama
                                                           * um colchão de solteiro
                                                           * uma bicicleta
                                                           * uma geladeira
                                                           * uma sanfona
Para quem não se lembra, há uma regrinha que diz: "só se usa M antes de P e B". Ex. pomba, lombo, tampa.

Anel de casamento


Estou postando essa imagem, embora não esteja em português, porque achei interessante, e pelo inusitado que ela representa para nós brasileiros. Estou em Munique e, passeando pelo Englischen Garten, vi essa mensagem e fiquei curiosa para saber de que se tratava. Pedi a meu filho que a traduzisse e ele me explicou que alguém encontrou um anel de casamento e estava deixando ali o recado, com um número de telefone, para que o dono do anel entrasse em contato a fim de recuperá-lo.
É preciso dizer mais alguma coisa?

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Comunicado que não comunica?


Pobre do aluno que ficou de recuperação nessa escola! Se ele entender todas essas informações tão confusas, provavelmente não precisará de rec... aliás, quem precisa de rec é o autor desse Comunicado, que não comunica nada!
Vamos lá, tentar colocar essa bagunça linguística em ordem. "Comunicado: as aulas de Recuperação Paralela (Reforço) terão início no dia  11/05/09 e seguirão o horário normal de aula. A Coordenação"
É óbvio que o comunicado é só  para os alunos que ficaram em recuperação, portanto não há necessidade
daquele "Somente" tão enfático. Os problemas de linguagem são vários: falta de coesão, falta de coerência,
concordância verbal, uso de crase antes do verbo (nunca!).
Esse post mostra como um texto pode ser o cartão de visita em qualquer atividade.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Manhã Manauara

Manaus, 8 de junho de 2014.
Céu de azul-bebê.Os urubus dançam a canção dos ventos.O calor e a brisa fresca brigam o tempo todo para ver quem ganha nossos corpos. Um bando de maritacas corta o espaço numa algazarra sem fim, num diálogo barulhento e incompreensível. O telhado de uma varanda reflete o balé das águas de uma piscina, como se rogasse por um pouco de seu frescor. Uma nuvem branquinha se pendura na luz de um poste, esperando o momento de se desmanchar no chão ou de  se esgarçar no céu. E assim passa a manhã manauara...

Escrevi esse texto num dia de férias em Manaus. Quero destacar duas questões de linguagem nele:
A primeira é relacionada à frase "Um bando de maritacas CORTA o espaço..." Eu poderia dizer "Um bando de maritacas CORTAM o espaço..."?  Sim, porque na primeira frase eu fiz  a concordância entre BANDO e CORTA. Já na segunda, a concordância é feita entre MARITACAS e CORTAM. Ambas estão corretas.

A segunda questão é uma curiosidade sobre a palavra PISCINA. Ela vem do latim "PISCES" (peixe)
e designava um reservatório de água para criar peixes. Não é interessante?

terça-feira, 24 de junho de 2014

O porquê dos porquês!


Ah! os porquês... 4 maneiras de escrever... por quê?
Por que só posso escrever por quê no final  da frase?
Porque esse é o correto, e não há razão por que não fazê-lo...
Difícil? Não é não! Vamos ver um por um:
PORQUE - Por que você não come jiló? Porque não gosto...
PORQUÊ  - aqui ele está substantivado, vem precedido de artigo. Ex:  o porquê, um porquê.
POR QUE - no início de pergunta e quando puder ser substituído por "pelo qual", "pela qual"(no plural também)
POR QUÊ - no final de frase. Ex: Você não sabe por quê? Não sei por quê.

domingo, 22 de junho de 2014

Neologismo


Olha aí um neologismo! Haja criatividade!... Mas quem criou a palavra usou o prefixo DES de modo correto, com sentido negativo, como nas palavras:  DESfavorável, DEScontínuo, DESidratado.
Agora, é esperar para ver se os dicionários registram, validando a nova palavra.

Chilenos ou chinelos?


Qual será o desconto para todos os argentinos, paraguaios, uruguaios, bolivianos?... (:
Vejam o que faz a troca de apenas duas letras!

terça-feira, 17 de junho de 2014

Ambiguidade


Será que o autor, ou autores, imaginaram a dupla interpretação dessa mensagem? Vamos corrigir e desfazer a ambiguidade? Poderíamos modificá-la assim : ATENÇÃO! NÃO É PERMITIDO QUE DUAS PESSOAS COMAM NO MESMO PRATO.

Vende-se ou vendem-se?



Esta placa apresenta um erro muito comum, com verbos na voz passiva pronominal. Vou tentar explicar de um modo bem simples: é como se disséssemos "cachorros é vendido". Soa mal...esquisito...concorda?
Naturalmente diríamos "cachorros são vendidos", na voz passiva. O problema surge quando passamos para a voz passiva com pronome "se". Então, aí vai a dica: se depois do "vende-se", "aluga-se", "compra-se",  houver palavra no singular, o verbo fica também no singular. Assim: "Vende-se cachorro","aluga-se um apartamento" "compra-se sucata". Se, no entanto, a palavra estiver no plural, o verbo irá também para o plural. Assim:
 "Vendem-se cachorros", "alugam-se apartamentos", "compram-se móveis antigos".
Coitadinhos dos cachorros (e não caxorros)...eram "poodles" e no Brasil viraram "pudos".Mas esse é um fato normal. A Língua é viva, vive em constante transformação, influencia e sofre influência de outras línguas.
Muitas e muitas palavras sofreram mudanças no decorrer do tempo.Por isso é tão fascinante e interessante
o estudo da Etimologia, que conta a história de cada palavra, sua evolução na grafia e muitas vezes no sentido também. Falaremos sobre isso novamente.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Curiosidades...

Você conhece o Hino Nacional Brasileiro?

Neste e no próximo mês vamos ouvir, cantar e talvez até chorar (sempre choro nessas ocasiões), ouvindo o Hino Nacional Brasileiro, antes dos jogos da Copa. Mas, eu pergunto: quantas pessoas entendem a letra desse que é um dos mais lindos Hinos? (acho o francês muito lindo também, "allons enfants de la Patrie..."). Pensei então, que esse é um bom momento para conhecer um pouco do vocabulário, da forma como foram construídas as frases (a maioria em ordem indireta) e do conteúdo do Hino Nacional Brasileiro.

Versão Simplificada        
Você sabia que existem diversas versões que tentam simplificar o hino nacional brasileiro, a fim de facilitar o entendimento da mensagem? Observe, por exemplo, a versão abaixo:

As margens tranquilas do riacho Ipiranga ouviram 
Um grito muito forte de um povo heroico, 
E, nesse instante, 
O sol da liberdade brilhou no céu do Brasil, 
Com seus raios muito cintilantes. 

Nós conseguimos conquistar, com muitas lutas, 
A garantia de sermos iguais aos outros. 
Ó Liberdade, 
Desafiamos a própria morte 
Quando estamos junto a ti.
Viva! Viva! 
País amado e adorado.
Brasil, um sonho forte, como um raio muito luminoso, 
De amor e de esperança desce à terra, 
Se a imagem das estrelas do Cruzeiro do Sul,
Brilha em teu céu bonito, risonho e claro.
Pela sua própria natureza és um gigante, 
Gigante corajoso, és belo, és forte, 
E o teu futuro vai ser grande como tu.
Brasil, Pátria querida, 
Entre tantas outras nações, 
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada, 
És a mãe querida dos filhos 
Que nasceram aqui!
Localizado para sempre em terras magníficas,
Banhado por um oceano e pela luz de um céu imenso, 
Brilhas, Brasil, joia das Américas, 
Iluminado com o sol deste Continente. 

Teus campos, risonhos e lindos, 
Têm mais flores do que a terra mais enfeitada. 
Nossas florestas têm mais vida. 
Nossa vida mais amores, 
Quando estamos junto de ti.
Viva! Viva! 
País amado e adorado.
Brasil, que a tua bandeira estrelada 
Seja um símbolo de amor eterno! 
E que o verde-amarelo desta bandeira diga: 
"Nós temos glórias no passado e no futuro teremos paz".
Mas se levantares a arma forte da justiça, 
Verás que um brasileiro não foge de uma luta!
E quem te adora não tem medo nem da morte.
Brasil, Pátria querida, 
Entre tantas outras nações, 
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada, 
És a mãe querida dos filhos 
Que nasceram aqui!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Copa


Em tempos de Copa, muito material interessante aparecendo...o autor confiou na fonética e gravou na rua o desejo de todos(?) os brasileiros: BRASIL RUMO AO HEXA.

A domicílio ou em domicílio?


Aqui temos uma mensagem engraçada e redundante: as casas somente poderão ser pintadas EM DOMICÍLIO mesmo...

sábado, 7 de junho de 2014

Versões desnecessárias



Tem aparecido muita brincadeira em placas com versão para o inglês, para ajudar o estrangeiro que nos visitará, por ocasião da Copa. Não sei se são todas verdadeiras...mas são engraçadas...No caso em questão, não há necessidade de tradução, já que Olinda é um nome próprio. Obrigada, Sueli, pela colaboração!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Causa Nobre


A causa é nobre e justíssima, mas a Linguagem também merece nossos cuidados e nosso respeito.
Há uma confusão muito comum que se faz ao usar os verbos VER e VIR, no futuro do Subjuntivo. O verbo VER se conjuga assim: Quando eu vir, quando tu vires, quando ele (ou você) vir, quando nós virmos, quando vós virdes, quando eles (ou vocês ) virem. O verbo VIR, assim: Quando eu vier, quando tu vieres, quando ele (ou você) vier, quando nós viermos, quando vós vierdes, quando eles (ou vocês) vierem.

É proibido escrever assim...


6 palavras, 3 incorreções (ou "desvios")...E e É são duas palavras bem diferentes: a primeira é uma conjuncão; já a segunda é verbo (ser), 3a. pessoa do singular do presente do Indicativo, marcada com acento agudo. "Imtulho" é grafia incorreta de "entulho", e "aria" é forma incorreta de "área".

O que transar tem a ver com transitar?


Essa placa é surreal...rsrs  Será que alguém alterou a palavra "transitar" para "transar"só para fazer uma brincadeira? Ou se confundiu, pela semelhança entre as duas palavras? Mas, vejamos: "trânsito" vem do latim "trans+itum (do verbo ire) e "transa" é forma reduzida de "transação". Continuamos sem entender...

terça-feira, 3 de junho de 2014

Incoerência


Aqui outro caso de incoerência gritante, tão gritante que só podemos dar risadas...

sábado, 31 de maio de 2014

Conhecem Bocutatu?



Essa é só para rir...rsrsrs  Para quem não conhece o interior do estado de SP, o nome da cidade é Botucatu.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Boas-vindas


Essa placa é a primeira que chegou como colaboração. Giane Salles, minha amiga, enviou-a, neste          momento bem oportuno, quando todo mundo só pensa na Copa. Bem, vejamos os probleminhas que ela apresenta: "boas-vindas" tem hífen; são duas palavras que se juntam, formando uma terceira (esse é o processo de composição por justaposição). A mensagem é direcionada aos estrangeiros (plural), logo, os verbos deveriam estar também no plural (entrem e reparem). Outra questão: o verbo "reparar", como está na placa, tem sentido de consertar; o correto então é  "reparar na bagunça", com sentido de "observar com atenção".

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Pastel do japonês
















O pastel deve ser delicioso, se foi feito com o mesmo capricho da placa. Acontece que há acento demais, acento de menos e acento deslocado...rs
 Explicando: "pastel" é oxítona (tem a última sílaba forte, ou tônica), porém não se encaixa na regra, que diz: "são acentuadas as palavras oxítonas terminadas em A-E-O-EM. Veja os exemplos: Pará, café,cipó,também.
Já a palavra "japonês" se encaixa nessa regra, logo, deve ser acentuada com circunflexo .
Por último, a palavra "delícia", sendo paroxítona (tem a força na penúltima sílaba)e terminando em ditongo (ia), deve ser acentuada.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Manicure generosa


E aí, pessoal, como será "fazer o pé e mão" e ganhar uma sobrancelha ( ainda bem que ela não  escreveu "sombrancelha"...rs) Alguma coisa soa estranho na mensagem, não?
,Então, o texto está gramaticalmente correto, mas não está coerente. Vamos melhorá-lo?  Como você diria?